Nascemos interligados aos nossos familiares.
Tantas lembranças boas, tantos lugares peculiares...
Como um quebra cabeça com todas as peças encaixadas.
Nos acostumamos a conviver com suas presenças,
a conhecer suas essências.
a conhecer suas essências.
Sabendo que somos parte de um todo que nos liga
pelo sangue por fios espirituais invisíveis.
pelo sangue por fios espirituais invisíveis.
Um momento, num deslize...
uma leve brisa se torna uma tempestade;
uma situação que surge contra a nossa vontade
uma leve brisa se torna uma tempestade;
uma situação que surge contra a nossa vontade
Dias, anos,tempo...
Nada pode quebrar esse fio .Adormecer sim.Quebrar jamais.
Nada pode quebrar esse fio .Adormecer sim.Quebrar jamais.
E vamos nos ligando a outros que encontramos pelo caminho.
Outros fios vão nos ligando.
Outros fios vão nos ligando.
Anos a fio essa ligação desde o cordão umbilical
um dia fica teso e se rompe de forma radical
um dia fica teso e se rompe de forma radical
Por mais que tentemos a separação é abrupta,
uma dor sem igual
uma dor sem igual
Aceitação não existe ,
o que resta é acostumar com a falta de quem queremos bem
o que resta é acostumar com a falta de quem queremos bem
Acostumados a acreditar,
só nos resta esperar um encontro em outro lugar.
só nos resta esperar um encontro em outro lugar.
Enquanto um fica, o outro vai mais cedo para o bom caminho continuar a nos guiar
Sentimos a necessidade de manter o quebra cabeça da vida.
Até o dia que seremos mais uma peça retirada
Nunca estamos realmente prontos para deixar cerrar
o véu dessa existência
o véu dessa existência
Deixamos aos prantos querendo
ficar ou deixar aqui nossa essência
ficar ou deixar aqui nossa essência
E outras peças vão sendo encaixadas, novas configurações vão sendo arquitetadas...
nunca seremos insubstituíveis
mas podemos deixar sementes incríveis
nunca seremos insubstituíveis
mas podemos deixar sementes incríveis
Falar eu te amo sempre é importante, devemos sempre insistir...
Pois no próximo instante podemos simplesmente
deixar de existir.
Pois no próximo instante podemos simplesmente
deixar de existir.
Sueli Aquino e Adilton Gomes Silveira