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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

"Vicissitudes da vida"

 
Passamos pelo Tempo sem perceber; Cada instante é um momento que não voltará. Sem consciência disso o desperdiçamos... Jogando seus pedaços pelos caminhos que trilhamos. Se soubéssemos quão valiosos são cada sorriso, cada lágrima, cada sonho dos entes queridos que nos abraçam valorizaríamos mais aquilo que julgamos que é nosso eternamente e que na realidade é como areia que escorre a cada passo. Perdemos a saúde para adquiri-la novamente, andamos os mesmos caminhos ora trilhados; enquanto caminhamos lado a lado, perdemos tempo na rotina estafante da vida (tão mal vivida); buscamos uma forma de nos manter, porém valorizamos mais o ter do que o ser. Todo dia perguntando qual a resposta às nossas perguntas sem saber o que realmente queremos, nesse  vai e vem eterno da vida. Enquanto o pêndulo do relógio do tempo nos oprime, o trabalho e a sociedade nos cobram atitudes muitas vezes não condizentes com nossas convicções e percebemos (às vezes tarde demais) quais são nossas verdadeiras aspirações e nos deparamos com o abismo sem fim na voragem do tempo; no pensamento apenas vivemos numa busca incessante do contentamento,; somos felizes apenas por um momento dentro do pensamento ornamos nosso legado muitas vezes ignorado lemos as entrelinhas de documentos ultrapassados como traças pululamos nesse mistério sem fim chamado vida muitas vezes mal vivida e enfim nos encontramos com nós mesmos no limiar de nossa existência. Sem controle do Tempo que passa por nós nos açoitando e acariciando a seu bel prazer somente nos resta esperar que sua passagem termine, conscientes que nunca passaremos pelo mesmo caminho duas vezes.
Su Aquino e Adilton Gomes Silveira

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

domingo, 19 de outubro de 2014

Olá você ...




Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.Salomão Bíblia Sagrada. Provérbios 17:17.

Registrada numa rua perdida a despedida. Três décadas se passaram.
Forçada despedida pela situação da vida... Mãos que eram apoio se fizeram adeus pela força das convenções.
Nunca mais o afeto sincero se faria presente. Na lembrança gravado o som dos risos inocentes. Do abraço caloroso que marcam os irmãos.
O tempo não perdoa, tatua nas faces, no corpo, sua passagem.
Só não tem o poder de tirar a identidade estampada em um sorriso.
Décadas de lembranças a serem divididas.
Eu e você. Dois sobreviventes de um mundo que se desintregou no tempo.
Pilares ruídos de momentos onde eram construídas lembranças. Tantos risos ,palavras,sonhos daqueles que em nosso mundo habitaram.Com seus erros e acertos passaram,partiram rumo a eternidade.
Voltemos a nosso momento no presente. Fica a esperança de no meio de tantos desencontros o Criador nos permitir um encontro.Onde o abraço terá a mesma ternura e as lagrimas serão de felicidade
.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Chegada do meu neto Benjamim



  Para Benjamim...
 
Benjamim, bem vindo menino esperado
Emocionados amorosamente o recebemos
Nesta tarde de agosto de paz e felicidade
Juntos seremos mais fortes agora com teu amor
A alegria nos invade neste momento de festa
Momento de agradecer ao Pai Celeste
Indicador de todos os nossos caminhos
Menino, seja bem vindo, és amor, ternura, carinho!
Ana Stoppa.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Mago Menino

 
 
Momento especial quando o vento do tempo sopra
em seu rosto fazendo cócegas, abrindo um sorriso.
Momento mágico em que anos se desfazem e
seu riso de menino sacode o tempo.
Voam as marcas dos anos e somente o mago menino,
 com o poder de um sorriso ,
encanta e fascina essa humilde e atenta plateia.
 Que se pudesse e mágica fizesse,
pararia o tempo nesse momento,
para ouvir seu riso ecoar na eternidade para sempre.

sábado, 26 de julho de 2014

Certo homem carrega peso demais.


Imagem :Tomasz Alen Kopera - Pinturas
Certo homem carrega peso demais.
 Às vezes seu stress, suas preocupações e planos em relação aos mesmos problemas não os resolviam só pesavam mais ainda.
Ele carrega peso demais por coisas que não são e jamais serão essenciais.Sei disso porque já fui assim também.
Ele possui muitos “vocês” para cada situação.
Tem o você que quer ajuntar bens perecíveis...
Temo  você que aparenta o que não é, nunca foi e nunca será...
Tem o você que faz amigos por interesse e esquece-se daqueles que querem ama-lo sem interesse...
 Tem o você que é incapaz de ser agradecido a alguém que, apesar dos erros, sempre esteve ao seu lado ...
Tem o você que procura as guerras para não encarar a sua própria imagem no espelho. Então a culpa é do outro...
Tem o você que se recusa a se colocar no lugar do outro, porque só o que importa é seu ego... Tem o você que acorda todo dia e reclama sem nunca olhar o sol nascendo, os pássaros cantando agradecidos...
Tem ovocê que se esconde na sua falsa capa de superioridade para não revelar sua inferioridade...
Tem o você que deseja o céu mas ignora a morte porque supõe que não pode acontecer com você...
 Tem o você que não suporta a verdade que um dia não existirá mais seu você.
 E ai?Como resolver?
Talvez seja a hora de parar de pensar somente em você e pensar no outro.
 Para que sinta prazer em olhar para você no espelho onde conseguirá olhar para seu eu interior sem se envergonhar do que vê.

Su Aquino

sábado, 19 de julho de 2014

Nu


 
Despido o poeta dos versos.
Um a um se despedindo gratos pela liberdade.
Exposto o homem nu de versos e reversos.
Palavras duras, puras. corpo febril na ânsia da cura a mercê de outro querer...
Minha pele nua também febril de encontro a sua...
Ambos indo de encontro à cura.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Fila


  Sem duvida o que nasceu, morre.
Só não sabemos como acontece nem quando.
Estamos todos numa fila
aguardando a chamada.
Alguns cortam a fila...
Nesse intervalo de espera
             sonhamos,realizamos,ganhamos e perdemos.
Alguns preferem esperar trancados dentro de si mesmos
sentados no seu deserto interior.
Outros preferem interagir, aprender e ensinar.
Porem o certo é que os humores variam
pois ninguém é primavera o tempo todo;
E assim seguimos aprendendo a sobreviver
nas estações do ano.
Sentimos o perfume das flores, o cair das folhas,
os chuviscos, as tempestades,
o frio e a seca.E às vezes perguntamos
qual é o sentido disso tudo...
Já vivi muitas mudanças de estações.
Vi muitos abandonarem a fila.
Quando um nome é chamado não existe engano.
Então a solução é relaxar e aproveitar a companhia.

De Ti



Eu completo lacunas das entrelinhas
Faço bolhas coloridas de sabão com sonhos que flutuam em meio a palavras suas
Danço em meio as cores ,som sem dores
Unem se as bolhas formando um arco Iris de cores
Escorregador de sonhos  segredo das lacunas tão repletas,
de ti.

domingo, 22 de junho de 2014

Maria Aparecida de Aquino - Homenagem póstuma



Sorri a menina com seu vestido enfeitado com o laço de cetim,
combinando com a boneca que competente segura o bolo feito saia.
Baila a menina pela vida, buscando o que nunca teve.
Baila na rebeldia da adolescência.
Baila no amor feito desamor.
Segue pela vida com seu bailar incerto de passos muitas vezes perdidos, mas sobrevive.
Molda outra vida com mãos solitárias.
Longe do lar da infância baila.
Volta um dia a mulher que ainda ouve musica.
Volta com pés cansados, sorriso triste. Seu tempo terminou.
Chegou o fim da sua festa. Todas luzes irão se apagar.
Todos os acordes irão silenciar.
Descansa o corpo no lar da infância; seu lugar. segue a alma para no lar eterno bailar.

Su Aquino
22/06/2014

domingo, 8 de junho de 2014

Difusa



Imagem difusa do meu vulto que caminha rumo à paz;
Vez ou outra faz paragens e admira a paisagem.
Com o tesouro da descoberta: Para renascer basta morrer...
Muitas mortes em uma só vida. Muitos nascimentos em uma só vida.
Muitas paisagens nessa caminhada. Tantas e tantas...
No pergaminho cuidadosamente guardado muitas vivencias.
Em letras alegres, coloridas, o despertar do amanhecer da inocência.

No pergaminho registrado o som de risos, a confiança em palavras...
Depois a cinza da realidade revela que nem tudo são cores.
Letras em preto e branco com o cinzento das desilusões.
Letras verdes da esperança colorem a palavra ressurreição
Nessa caminhada não são todos que conseguem morrer e renascer.
Inventar bolas de sonhos e com elas fazer malabarismos no semáforo da vida.
Estou entre os que conseguem se equilibrar e ainda receber aplausos na plateia da consciência.
Sem ser artista colorindo as telas da minha vida somente para dar vida a essa aquarela,
E finalizo com o pensamento de um autor desconhecido.
“Eu que tantas vezes morri e renasci pra viver. Às vezes penso que vivo porque já não sei mais morrer.”

 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

domingo, 13 de abril de 2014

Viajante



Viajante
 Chove...
Ouço o barulho dos pingos  e meu coração se alegra.
Pingos que vestes pensamentos encobertos por olhos semicerrados...
Viajante abastecida pelo encantamento da chuva
Disfarçada pelas vestes molhadas da noite viaja...
Invade seu mundo com pés molhados sobre o tapete.
Rastros invasores em seu mundo organizado.
Não veio essa viajante para investigar nada do seu mundo tão seu.
Veio para roubar seu ressonar do travesseiro...
Veio invejar seu corpo abrigado sobre as cobertas...
Inveja sente da sua entrega ao sono... Quem sabe aos sonhos...
Inveja sente dos mundos que sua alma visita...
Chove a chuva. Embalando seu sono...
Chove a chuva e me leva de volta aos meus lençóis... Trazendo o cheiro de seu perfume... O movimento do seu corpo...
Entregue a seu encanto adormeço.

sábado, 12 de abril de 2014

A Pena é livre!



A Pena é livre!

A Pena cobiçada do Poeta corre em versos incertos... tão certos.
Ah ilusão! Poeta ser dono da Pena.
A Pena é livre.
Ah os versos do poeta! Ela dita e ele edita.
Pena encantada! Por muitos cobiçada!
Quem não deseja ser desses versos o destino?
Ah poetas!  Escravo obediente corteja sua senhora Pena.
Com ela dança com estrelas, namora a lua, se veste de sol.
Quando encontra uma musa com permissão da Pena livremente a encanta.
Encanta ate chegar ao desencanto... Poeta obediente.
Chora a musa que perdeu o que nunca lhe pertenceu.
Parte o poeta prisioneiro de sua senhora Pena.
Lindamente encantado pela possessiva senhora Pena escravizado.
Livre pelos versos acorrentados.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Qui sorte é essa sô!!



- Oh cachaça mardita ! Seu Jaó, mi ingano , disse que a marvada era da boa ! Mais  to torto aqui!
 -Acurdei meio zonzo , quandu vi a cascaver da mãe da Rosinha currendo em minha direção cum uma vassora na maão...Pensei, dessa vez mi lasquei .
Assim que a véia si aproximo, largou a vassoura i grito ,- Zê ocê ganho na tar de loteira , tamu rico!
-Diaxo! Num alembro di ter jogado , mas se a cascaver da minha sogra ta falando eu acredito.
Intão peguei a charrete , i fui pra cidade pra recebe meu dinheiro. Inquanto isso Rosinha , as veias , a irmã dela  i u mala du meu cunhado , ficaram ralandu mio, preparando cural , dessagando a carni , qui ia te festão quando eu vorta.
Duranti o caminho cumecei a pensa cumo seria minha vida di mionario.Ia inté da um pokinho pro mala do meu cunhadu.Ja ia passa na loja do Sr Epaminondas i cumpra um par di chinelo novo , pra famia toda , ve ki istravagança
-Mas pera ai? achu ki da pra comprar um vistido novo pra rosinha , i mais uns dois metru di pano , afInar quandu o vistido rasgar ou gasta, tem ki remenda...I vou cumprar butina nova pra mim Ismim , cumpra perfume pro cheroso , afinar nosso porkinho e limpo .Vou ajudar um pokinho a igreja , i idispois si sobrar arguma coisa intão penso im passar uma tinta nova na casa ... Afim cheguei na cidade , i levei meu biete premiado. O Sr Jusias , arregalo os oiois quandu viu , e me pegou pela mão mi levou pra dentro ii disse,
-Zé ocê sabe o ki ganho? Disse Jusias
- Num, só  sei qui vim buscar meus trocos aqui.
- Não Zé , vou cum ocê nu banco , pourque ocê ganho 35 milhoes!
- Oxi ! Deve ser mais que mir, purque mir já é muito dinherio pra eu.
 Assim ki cheguei nu banco ,o genreti mi atendeu cum um sorriso , abriu uma tarde de caderneta pra mim, i disse que eu num pricivava mais trabaia na vida , ki pokia inté paga impregada.
-Ixi , Rosinha vai pula di alegria .....
- Tudu aresorvido na cidade , passei num mercado cumprei um munte de coisas pra festa . Cumprei butinas novas pra todo mundo tuben, i roupa pra todo mundo, e 5 litrus da mió cachaça , afinar era dia di festa ... i fui cunvidando todo mundo pro festão na minha casa , quando dirrepente, veio agua pur todos os lado...
Acordei insopado com a cascaver da minha sogra falando pra mim acurda é ir trabaia!
Foi quandu apercebi que tava nu celero du meu ranxinho , e pensei:
 - Diaxo, sonho ki cumeça  cum essa jararaca , num podia acabar bem !

sexta-feira, 7 de março de 2014

Hoje é o dia da mulher...


Hoje é o dia da mulher...

Ouvi um texto e uma definição ficou na minha cabeça.
“Mulher cara é aquela que se soltou e foi ao fundo do poço. Não aquela que ficou eternamente se segurando nas bordas.”
Imaginei a mim perdendo pouco a pouco o chão numa enchente vagarosa.
Localizei-me no momento em que segurei na beirada do poço. Apavorada com a possibilidade de perder a segurança da beirada...
E assim o tempo passou. As águas se tornaram cada dia mais escuras.A beirada do poço as vezes balançada e eu me apavorava...
Por opção um dia me soltei e fui ao fundo do poço... Então não me restou mais nada a não ser lutar e subir.
Sim, sou mulher. Igual a tantas e tantas que vão ao fundo do poço e retornam.Renascidas porem sempre uma mulher.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ansiedade



 
Um barquinho a deriva no mar imenso.
Marinheiro inexperiente que achou que podia navegar sem o capitão.
O barquinho segue lembrando quão inexperiente é o marinheiro que nele navega.
Sem ter ao menos remo se achou capaz de improvisar seu próprio remo, ajudar ao Senhor do vento a direcionar o seu barquinho.
Enganou-se achando que sua força o levaria a algum lugar.
As águas não mudaram, o vento que traz a brisa do amor continua o mesmo. Somente o marinheiro com sua ansiedade o rumo perdeu.
Agora de repente entendeu. Seu barco nunca seguiu ao sabor da maré. Jamais foi capaz de achar um rumo sem o Capitão .Não adiantou colocar as mãos na água com seu frágil remo improvisado e tentar dar seu próprio rumo ao seu destino.
Seu barco tem um Capitão e sua lição nessa parte da viagem foi à paciência. Confiar no seu capitão.
Humano e frágil coração desse marinheiro. Cheio de expectativa e vontade chegar.
Nesse amanhecer chuvoso entendeu. Não necessita ansiar para chegar.
Baixou os olhos e agradeceu. Não precisa se preocupar. O Capitão direciona o barco e logo no porto seguro ira chegar.

 

Mas eu, quando estiver com medo,
confiarei em ti.
Salmos 56:3