quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Asas escondidas
Ah… se eu tivesse asas às esconderia sobre uma capa.
E pelo mundo caminharia a sua procura .
Sabendo que estaria com suas asas escondidas sobre sua capa .
Ambos brincando de ser normais entre os mortais ...
Sem temor ou relutância .
Deixaríamos as normas estabelecidas pelos loucos .
E entregaríamos os sentimentos ao momento conquistado.
Nos passos caminhados e sonhados ...
Mas nunca dados. E voaríamos livres e felizes
E então neste momento dos encontros .
Os nossos passos… silenciarão!
As capas ao chão caíram .
Asa exibirá .
E ao infinito de mãos dadas voaremos.
Su Aquino e Nasser Queiroga
Sempre suas mãos
A chuva bateu sobre o telhado e não entrou.
Acho que com o silêncio desistiu...
A madrugada quente desfila com seu manto escuro transparente.
Segue enfeitado de sombras a envolver o mundo.
Obediente mundo, dominado por sua senhora poderosa.
A cama perfumada lembra perfumes de outros lençóis...
O sono se perdeu em meio aos pensamentos.
Suas mãos... Sempre suas mãos...
Mãos firmes sobre o volante.
Mãos firmes sobre o teclado.
Mãos responsáveis pelos movimentos das rodas.
Mãos responsáveis pela espuma da banheira...
Sandálias
Sandálias
Se minhas sandálias estão empoeiradas ou limpas, ninguém sabe.
Se as sandálias, talvez furadas... Apertam meus pés, limpos ou empoeirados. Ninguém sabe.
As sandálias são minhas. A estrada é somente minha.
Somente eu conheço a dor e o prazer de calçar minhas sandálias.
Não posso dar-me o luxo de me preocupar com aqueles que elogiam meus passos. Aqueles que criticam meus passos. Nenhum deles vai dar um passo com minhas sandálias.
Sigo em frente. Agradecendo a Deus por possuir sandálias e poder trocar os passos.
Se minhas sandálias estão empoeiradas ou limpas, ninguém sabe.
Se as sandálias, talvez furadas... Apertam meus pés, limpos ou empoeirados. Ninguém sabe.
As sandálias são minhas. A estrada é somente minha.
Somente eu conheço a dor e o prazer de calçar minhas sandálias.
Não posso dar-me o luxo de me preocupar com aqueles que elogiam meus passos. Aqueles que criticam meus passos. Nenhum deles vai dar um passo com minhas sandálias.
Sigo em frente. Agradecendo a Deus por possuir sandálias e poder trocar os passos.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sentembru roxo -Zé e Rosinha
Ixi mar cumeço o mês de setembro , já to mi lascando, fais tempu que num vo pesca , nem caçar.
I pra piora , junta minha mãe, minha sogra i Rosinha , pra mi vijia.Mais Ysmim já disse suas primeira palavras , i advinha quar foi?A minha princesinha oio pra mim hoj di manha i disse:
- Pai vai trabaia! To lascado inté ela poxa.....
Mais otro dia Rosinha rersoveu infeitra o sitio , diacho mais trabaio.
Mais ai quanto menus isperava , Rosinha veio nu meio da roça e mi falou pra para i ir tomar banho, eu coceia cabeça mais obedeci .Afinar ia discansa na rede cumo sempre fazia a tarde toda , o coisa boa.Mais ai pensei : - Ai tem ! I fui bra bacia toma meu banho semanar.
Limpinho, cheroso , sem bicho di pé, Rosinha mi aparece bem vestida , toda perfumada. Num resisti perguntei
_ Rosinha o qui ta acontecendu?
- Ora Zé meu irmão vem pra cá , passar uns dias cum a gente .
- Diaxo vo te que aguentar meu cunhado – resmunguei.
- Mais Rosinha,ele num caso?
- Claro e vem com a famía toda, ve qui beleza?
Ai mar cumeço o mês de setembro , já to mi lascando
Fais tempu que num vo pesca , nem caçar.
I pior rosinha mi disse quieles vão fica pru natar!
Agora te qui aguentar toda famia dela.
Finar da tarde chegou , a famia dela , veio o irmão fanfarão , a muié Belinha ,o fio novinho , i au papagaio Godofredo.
Assim ki tudo mundo nus cumprimento , entramu pra dentro di casa .....o irmão pidiu licença , foi cunversa cum mãe deles ,i cum Rosinha as porta fechada ..
I pensei : - isso num ta mi cherendu bem , i dessa vez num é cheroso.
Di repente rosinha sai du quarto , i fala pra mim ansim .
-Zé vai inte a venda i busca arguma coisa pra festança de hoje a noite ....
_Diaxu ja vor te ki gasta....
I Rosinha cuntiuo:
- Trais também uma garrafa daquela cachacinha que tu gosta.
Uai o ki será que ela vai mi pidir desse vez, a coisa deve se braba ela inté ta querendu mi agrada.Intao catei a charrete i fui pra cidade.
Chegandu lá passi na venda , cumprei rapadura , linguiça , cachaça , queijo coalho, i um ponco di carne seca.
Assim incuntrei o padre i convidei ele pra ir im casa , i num é que ele aceito!
I la fui eu bem di noitinha, chegandu em casa cum as comprar i o vigario.Ki si ispanto in ver a casa cheia ....
Belinha a isposa du meu cunhadu , veio mi abraço ii agradeceu a acoitada , i disse ki nunca ia esqueci o que eu tava fazendo pur eles.
Pensei cumigo ,: -Uai só fui faze umas cumprinha.
Foi quandu Rosinha aproveitando o vigario mi disse:
- O Zé ele vieru pra ficar, tava passandu muito apertado pur lá, intão disse que ocê pudia vir o vigario cumeço.
_ Mas Zé em bora ocê é turaõ , mas sabia tem bom coração, que Deus ti abençoe.
Foi quando pensei:- Diaxu me lasquei , agora o vigario coloco inté Deus nu meio ......u negocio e falar qui tudo bem e tumar minha cachaça .Ai eu disse:
- Gente pode fica , mais vão o irmão dela vai ter ki trabaia
Qui diaxu, mas cheguei di fininho i dissi :
- Rosinha tu ta feliz
- To sim Zé . Respondi ela
-Intão vamu faze o Tatu Mancu? Dissi pra ela. ( Num sabe o qui é,? Azar seu , eita trem bão)
- Hoji não Zé ,dei nossu quarto quartu pra eles dumir esse noite , amanha a genti si ajeita .
Ai ki diaxo , a uns anus atras , morava sozinho, ai veio Rosinha , Ysmim , daqui a pocu num vo te mais nem usando os dedus du pé não vo mais consigui cunta todo mundo.
Ansim mi lasquei di novo:- Qui diaxo!
Su Aquino e Ricardo Vichinsky
domingo, 1 de setembro de 2013
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