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domingo, 30 de setembro de 2012

Alma em Paz







Alma em Paz

Abandonar seu caminho
Achar que pode mudar sua essência.
Vagar pelo labirinto da vida.
Visitar mundos e saber que ali não é seu lugar.
Em cada parada deixando um pouco da sua essência.
A bagagem dos sonhos cada vez mais leve.
Pesando uma dor infinita na alma.
Alma machucada, calada, definhando.
Até o dia que agonizada a alma clama.
Pede sua essência, senão deixará o corpo para sempre.
Os pés no caminho certo. Respira a alma aliviada.
Devagarzinho todas as feridas são tratadas.
A alma vagarosamente volta a sorrir.
Um dia a paz interior invadiu a alma.
Não depende das circunstancias.
Alma em paz. Isto é o que conta.

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