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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Acalanto



Acalanto

Na paz do seu corpo adormecido
Analiso sua face, na madrugada de um mundo esquecido.
Tudo é silêncio, a única voz que ouço vem do meu pensamento.
Imóvel numa palestra com minha mente.
Sinto suas mãos a me prender.
Sei bem que se mexer, dormindo me procurará.
Chamará meu nome, e de manhã nem se lembrará.
Um momento de uma noite rotineira, tão igual a tantas outras.
Deliciosa intimidade...
Rede de cuidado que me vela o sono.
Rede de carinho que me envolve o dia.
Na doce musica que a realidade canta é com você que eu danço.

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